Sem dúvida, as tarefas de higienização hospitalar possuem muitas particularidades. Aliás, o serviço é fundamental para proporcionar bem-estar e segurança para quem frequenta ou trabalhar em clínicas, hospitais, laboratórios e outros ambientes da área da saúde. Por isso, hoje queremos falar sobre um assunto importante. Ao longo deste texto iremos revelar as principais diferenças entre a limpeza terminal e concorrente.
Então continue a leitura e tire todas as suas dúvidas a seguir!
Índice
O que é limpeza concorrente?
De um modo geral, a limpeza é a remoção de microrganismos e sujidades de qualquer superfície e objetos.
Ou seja, trata-se também do preparo para processos de desinfecção e esterilização, que precisam que os ambientes estejam previamente limpos.
Dessa maneira, para explicar as diferenças entre a limpeza terminal e concorrente é importante destacar como cada ação funciona.
Primeiramente, a concorrente é a higienização diária, com o objetivo de diminuir os riscos de infecção. A tarefa é realizada duas vezes por dia ou sempre que surgir alguma necessidade.
De fato, cada instituição tem a sua rotina específica. No entanto, para proporcionar conforto e segurança e manter o ambiente higienizado, a limpeza concorrente realiza ações como:
- Limpeza de objetos das mesas de refeição e cabeceira;
- Higienização das mesas;
- Limpeza do suporte de soro;
- Limpeza de cadeiras e outros móveis;
- Limpeza de travesseiro e colchão;
- Limpeza de grades, painéis e escadas.
Além disso, o serviço visa higienizar pisos de quartos e enfermarias, corredores, áreas sanitárias e administrativas.
Dessa forma, vale ressaltar que a limpeza concorrente é úmida e menos completa quando comparada ao serviço de limpeza terminal, que explicaremos como funciona a seguir.
Como funciona a limpeza terminal?
Depois de falar sobre a limpeza concorrente, queremos explicar como funciona a terminal. Desse modo, trata-se da desinfecção e higienização total das áreas do hospital.
A tarefa tem o intuito de reduzir as sujeiras e a população microbiana para diminuir as possibilidades de contaminação.
De acordo com especialistas, a limpeza terminal é realizada baseada nas emergências e necessidades das áreas crítica, semicrítica e não crítica. Ela inclui todas as superfícies e mobiliários.
Além disso, é importante citar que esta higienização é feita após transferências, altas, internações prolongadas no mesmo ambiente e óbitos.
No entanto, a limpeza terminal também é realizada nas salas cirúrgicas, após o procedimento realizado no local.
Dessa maneira, todos os objetos dos quartos são higienizados, assim como cadeiras de rodas, macas e todos os equipamentos que tiveram contato direto com o paciente.
Na limpeza terminal algumas tarefas são essenciais, como por exemplo:
- Limpar e desinfectar mesas e suportes;
- Limpar travesseiros;
- Higienizar colchões;
- Lavar cabeceira, grades e a parte exposta do estrado;
- Limpar os quatro pés da cama;
- Realizar a limpeza de cadeiras e outros móveis do local;
- Higienizar pisos, paredes, vidros e demais superfícies;
- Recolher todas as roupas de camas e higienizar impermeáveis presentes no ambiente.
Por fim, por se tratar de um processo de limpeza mais intenso, é primordial higienizar janelas, portas, luminárias e até o teto.
Áreas de higienização hospitalar
Agora que você já sabe as principais diferenças entre limpeza terminal e concorrente, queremos falar sobre a importância de ações específicas para cada área dos ambientes do setor da saúde.
Ou seja, é fundamental estudar cada local e realizar as tarefas de acordo com a sua demanda.
Portanto, no segmento hospitalar a classificação de áreas é dividida da seguinte forma:
Críticas
Sem dúvida, são os locais que oferecem maior risco de infecções. Ou seja, onde são realizados procedimentos invasivos, como UTI, salas de cirurgia, clínicas, central de materiais e esterilização etc.
Semicríticas
Trata-se das áreas que são ocupadas por pacientes com doenças de baixa transmissão ou enfermidades não infecciosas, ou seja, que não exigem cuidados intensivos, como sala de pacientes e central de triagem.
Não críticas
São as áreas que não estão ocupadas por pacientes e onde não são realizados procedimentos médicos, como recepção, corredores e ambientes administrativos.
Limpeza terminal e concorrente: dicas de limpeza
Sem dúvida, as ações de limpeza terminal e concorrente exigem cuidados. Por isso, vamos revelar algumas dicas para que a higienização hospitalar seja ainda mais precisa e eficaz.
Assim, é possível realizar as tarefas com atenção, sem deixar nenhuma área esquecida e sem descuidar da saúde.
Confira 3 dicas importantes para realizar um trabalho de limpeza seguro e eficiente:
Equipamentos de Proteção Individual
Inegavelmente, se você é gestor ou integra uma equipe de limpeza profissional, sabe o quanto é importante utilizar os EPIs adequados para cada tipo de trabalho e ambiente.
Desse modo, o recomendado é utilizar botas, óculos protetores e ter um cuidado especial com as luvas. Afinal, o uso inadequado pode espalhar perigosas bactérias.
Então, a dica é separar as luvas por cores que representem cada tipo de trabalho. Além disso, elas não devem ser utilizadas em corredores e precisam ser trocadas entre uma limpeza e outra. Após remover as luvas, é fundamental lavar as mãos com água e sabão.
Cuidados com os panos
Certamente, esta dica parece óbvia. Mas é sempre bom lembrar sua importância. Portanto, as equipes de limpeza não devem reutilizar panos e sim contar com novos itens de microfibra em todos os locais que serão higienizados.
Aliás, este cuidado impede que as bactérias sejam transportadas entre salas e cômodos do hospital.
Instruções dos produtos de limpeza
Por fim, é fundamental seguir as instruções de uso dos produtos de limpeza. Assim, é possível conseguir o efeito esperado, que pode eliminar qualquer risco de contaminação.
Dessa forma, é essencial ler a ficha técnica do material e realizar os processos indicados para aplicar o produto e esperar seu resultado.
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